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A cirurgia plástica passou por grandes revoluções ao longo das últimas décadas, e a tecnologia tem sido uma grande aliada nesse processo. De métodos mais invasivos e limitados, passamos a procedimentos mais precisos, seguros e com resultados surpreendentes graças à inovação tecnológica. Um dos grandes marcos foi o surgimento da lipoaspiração de alta definição (lipo-HD) , idealizada por Dr. Alfredo Hoyos , cirurgião plástico colombiano, que revolucionou o conceito de contorno corporal por volta dos anos 2000. Seu método, baseado na definição muscular anatômica, abriu portas para o uso de tecnologias de energia na cirurgia plástica. Dr. Alfredo Hoyos , cirurgião plástico colombiano que desenvolveu a técnica de Lipo de alta definição Desde então, surgiram diversos dispositivos complementares à lipoaspiração tradicional, como o Vaser (ultrassom) , o laser lipólise (SmartLipo) , o BodyTite (radiofrequência bipolar) e o Renuvion , mais recentemente o Argoplasma — todos com o objetivo de melhorar a retração da pele e otimizar os resultados. A tecnologia vem evoluindo rapidamente na cirurgia plástica do contorno corporal O que é o Argoplasma? O Argoplasma é uma das mais recentes inovações nesse cenário. Trata-se de uma tecnologia baseada em plasma de gás argônio , combinada com radiofrequência, que promove uma contração precisa do tecido subdérmico , gerando firmeza e estimulando a produção de colágeno, com mínima agressão térmica aos tecidos adjacentes. O equipamento gera uma corrente de energia que aquece o gás argônio, formando um plasma altamente energético. Essa energia é liberada por uma cânula específica, que pode ser introduzida no subcutâneo, logo após a lipoaspiração, ou usada de forma isolada, em casos de flacidez leve a moderada. Como funciona o aparelho? O aparelho é acionado por um console, onde se regulam a intensidade da radiofrequência e o fluxo do gás argônio. A energia é liberada por meio de uma ponteira específica, que o cirurgião manuseia com precisão nas áreas desejadas. A aplicação é rápida, segura, e feita em ambiente controlado, com todos os parâmetros ajustados à necessidade do paciente. Argoplasma agindo nos tecidos através do plasma oriundo do aquecimento do gás argônio O equipamento gera uma corrente de energia que aquece o gás argônio, formando um plasma altamente energético. Essa energia é liberada por uma cânula específica, que pode ser introduzida no subcutâneo, logo após a lipoaspiração, ou usada de forma isolada, em casos de flacidez leve a moderada. Tratamento de flacidez de braço com Argoplasma - * imagem cedida por Dr Ricardo Carbalho Como funciona o aparelho? O aparelho é acionado por um console, onde se regulam a intensidade da radiofrequência e o fluxo do gás argônio. A energia é liberada por meio de uma ponteira específica, que o cirurgião manuseia com precisão nas áreas desejadas. A aplicação é rápida, segura, e feita em ambiente controlado, com todos os parâmetros ajustados à necessidade do paciente. Quando o Argoplasma pode ser utilizado na Cirurgia Plástica ? O Argoplasma pode ser utilizado em diversos procedimentos, com destaque para: Lipoaspiração e Lipo-HD: melhora da retração da pele após a retirada da gordura Lipoabdominoplastia: otimização da firmeza da pele no abdômen e flancos Cirurgias de contorno corporal: como braços, coxas, dorso e culotes Tratamentos não cirúrgicos de flacidez leve: especialmente em braços, parte interna das coxas e joelhos Pacientes com lipedema: como tecnologia complementar para retração de pele após a lipoaspiração linfossparing E afinal, quais as vantagens para o paciente que faz uso do Argoplasma ? • Menor agressão térmica em comparação com tecnologias anteriores • Rápida recuperação • Redução do risco de irregularidades na pele • Contração imediata e progressiva dos tecidos • Estímulo à produção de colágeno • Resultados mais duradouros • Procedimento seguro e preciso, com maior controle pelo cirurgião Cirurgião realizada avaliação da flacidez abdominal da paciente previamente ao uso do Argoplasma Cirurgião realizada avaliação da flacidez abdominal da paciente após uso do Argoplasma - Evidente retração de pele e redução da flacidez Apesar de ser uma tecnologia de ponta, o uso do Argoplasma representa um excelente custo-benefício, tendo em vistas o investimento que será feito pelo paciente para ter acesso a essa tecnologia, principalmente quando associado à lipoaspiração ou à cirurgia do contorno corporal. Ele melhora significativamente o resultado estético final, podendo inclusive evitar cirurgias mais extensas em casos de flacidez leve a moderada. Inovidade No Rio Grande do Norte , somos o único grupo a contar com o novo modelo Artoplasma Atom , a nova geração da tecnologia Argoplasma. Uma evolução tecnológica que proporciona ainda mais precisão, segurança e resultados na contração da pele. Essa tecnologia está acessível aos nossos pacientes , tanto para procedimentos cirúrgicos quanto para tratamentos não cirúrgicos da flacidez , como nas regiões dos braços, coxas, joelhos e abdômen — inclusive em casos de lipedema , como complemento à lipoaspiração. Inovação no RN: Argoplasma Atômica A diferença entre um bom resultado e um resultado excepcional está na tecnologia que você escolhe. Se você busca melhores resultados na cirurgia do contorno corporal , a tecnologia é imprescindível — e a escolha pelo Artoplasma Atom fará toda a diferença no seu processo. Ela potencializa os efeitos da cirurgia , melhora a retração da pele, reduz irregularidades e eleva o padrão dos resultados, seu investimento precisa valer a pena. E com a tecnologia certa, ele vale. O AntesxDepois da Lipo HD com tecnologia Argoplasma Agora é com você! Venha até nós ! Agende sua avaliação, não perca essa oportunidade de ter acesso a uma tecnologia de ponta, que está ao seu alcance — aqui, no Rio Grande do Norte, por mais que pareça distante, não é. Acredite: nós podemos ajudar você a conquistar o resultado que tanto deseja. E fazer isso de forma diferenciada.

A obesidade é uma condição crescente no Brasil. Em 2024, aproximadamente 9 milhões de brasileiros foram diagnosticados com obesidade . Estimativas indicam que, até 2044, cerca de 48% dos adultos brasileiros poderão estar obesos . A mesma Thais Carla, novas escolhas ! A influencer submetida recentemente a cirurgia para obesidade. E qual é o momento para realizar Cirurgias Plásticas Pós-Bariátricas ? O momento adequado para realizar as cirurgias plásticas pós-bariátricas é quando o paciente atinge a estabilidade do peso, geralmente entre 12 a 18 meses após a cirurgia bariátrica. É essencial, logicamente, que o paciente esteja em boas condições de saúde e com exames laboratoriais dentro da normalidade . Jojo não mudou pra caber no padrão. Mudou pra caber no espelho dela: Jojo Todynho submetida a cirurgia bariátrica em 2023, hoje já realizou suas cirurgias reparadoras. As cirurgias plásticas pós-bariátricas visam remover o excesso de pele e restaurar o contorno corporal. Os principais procedimentos incluem: Abdominoplastia: Remove o excesso de pele e gordura do abdômen, podendo ser realizada em formato de âncora, na forma clássica ou até Lipoabdominoplastia para melhor resultado . Mastopexia: Corrige a flacidez das mamas, que também sofreram severa perda de seu conteúdo, sendo idealmente ser associada à colocação de próteses de silicone . Braquioplastia: Remove o excesso de pele dos braços, melhorando o contorno e firmeza. Cruroplastia: Corrige a flacidez das coxas, proporcionando melhor mobilidade e estética . Lifting Facial e Cervical: Ameniza a flacidez facial e na área do pescoço restaurando a juventude da face . Gluteoplastia: Melhora o contorno dos glúteos, podendo incluir a colocação de próteses . Ginecomastia: Os homens também enfrentam alterações corporais importantes após a bariátrica. Um problema bastante comum é o surgimento ou acentuação da ginecomastia, que é o aumento das mamas masculinas. Isso pode ocorrer por acúmulo de tecido glandular, gordura ou ambos, além da redundância de pele. O tratamento cirúrgico da ginecomastia pode incluir: Lipoaspiração da região torácica, para remoção da gordura localizada; Ressecção glandular direta, nos casos com componente glandular mais denso e retirada de excesso de pele e lifting da região mamária, nos casos com grande flacidez Em alguns casos, especialmente após uma perda ponderal muito acentuada, o excesso de pele e flacidez não se restringem apenas à parte frontal do tronco. Nesses pacientes, é indicada a abdominoplastia circunferencial, também conhecida como torsoplastia ou body lifting. Esse procedimento remove o excesso de pele ao redor de toda a circunferência do tronco — ou seja, inclui abdômen, flancos, região lombar e glútea. O resultado é uma melhora global do contorno corporal e da qualidade de vida do paciente, com mais conforto para se vestir e se movimentar. Vale salientar que com o avanço das tecnologias, novas ferramentas têm sido integradas a essas cirurgias, com o objetivo de melhorar a retração da pele , otimizar os resultados e reduzir complicações . Entre elas, destacam-se: Laser de alta potência (como o de fibra ótica para lipoaspiração assistida) Morpheus (radiofrequência fracionada que atua nas camadas profundas da pele) Renuvion (J-Plasma) : tecnologia de plasma de gás hélio associada à radiofrequência, excelente para retração de pele Argoplasma (também conhecido como Agoplasma) : tecnologia inovadora que combina energia térmica e controle preciso para estímulo de colágeno e redução da flacidez. Essas tecnologias são particularmente úteis para pacientes que apresentam pele muito fina ou que desejam minimizar cicatrizes extensas. No Pré-operatório a avaliação médica deve ser completa, juntamente com a avaliação dos demais membros da equipe multidisciplinar, incluindo exames laboratoriais e cardiológicos. O paciente precisa ter atingido estabilidade do peso corporal, sem grandes variações nos últimos meses. No pós-operatório indica-se o uso de cintas compressivas conforme orientação médica. Deve-se evitar esforços físicos intensos nas primeiras semanas. Manter uma alimentação equilibrada e hidratação adequada. Acompanhamento regular com o cirurgião plástico, sem perder de vista o acompanhamento da equipe multi. Direitos dos Pacientes: SUS e Planos de Saúde As cirurgias reparadoras de em pacientes submetidos a cirurgia bariátrica tem caráter reparador e são encaradas como o passo final do tratamento da obesidade, por isso deve ser garantido ao paciente pós-bariátrica o acesso aos procedimentos. Pacientes que realizaram cirurgia bariátrica pelo SUS têm direito às cirurgias plásticas reparadoras gratuitas, desde que haja indicação médica e cumprimento dos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde . O principal amparo legal é o Art. 196 da Constituição Federal , que garante o direito universal à saúde. Muitos centros cirúrgicos do SUS, especialmente os habilitados em alta complexidade, já oferecem cirurgias reparadoras pós-bariátricas com base nesses critérios. No setor de saúde suplementar, mesmo quando o contrato com a operadora de saúde não menciona expressamente as cirurgias reparadoras , os planos de saúde têm sido obrigados judicialmente a custear procedimentos plásticos após cirurgia bariátrica , uma vez que esses procedimentos têm caráter reparador e funcional — e não meramente estético. A negativa de cobertura pode ser considerada cláusula abusiva , fere a boa-fé contratual e o direito à dignidade do consumidor. Em caso de negativa dos convênios e para maiores esclarecimentos usuário deve entrar com reclamação na ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) pelo site ou telefone 0800 701 9656 Caso a negativa persista, buscar o Judiciário com um advogado especializado em direito à saúde (inclusive com possibilidade de liminar) Enfim, a cirurgia plástica pós-bariátrica é uma etapa fundamental na jornada de pacientes que tratam a obesidade e passaram por uma perda de peso significativa. Além de melhorar a estética, essas cirurgias restauram a funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes. Ela é parte integrante do tratamento da obesidade mórbida e deve ser vista sob o olhar da dignidade, da reabilitação e da funcionalidade — não apenas da estética. Os planos de saúde não podem se isentar dessa obrigação , e o SUS também deve garantir esse direito àqueles que cumprirem os critérios clínicos e regulatório. Antes e depois? Sim. Mas o mais importante foi o durante. André Marques escolheu saúde, coragem e recomeço! Observação Final Para os você paciente que passou pela cirurgia bariátrica, e sonha em realizar suas cirurgias reparadoras, nossa equipe está totalmente preparada para oferecer uma assistência completa e especializada. Do planejamento cirúrgico à reabilitação, contamos com profissionais experientes e uma estrutura dedicada ao cuidado integral. Atenção ! Se você paciente pós-bariátrica enfrentou negativas ou vem enfrentando negativas do seu plano de saúde para realizar suas cirurgias reparadoras, saiba que também oferecemos um suporte jurídico especializado para garantir o seu direito, com duas profissionais da área do direito e uma concierge. Entre em contato pelo link abaixo e agende agora mesmo sua avaliação, estamos prontos para caminhar com você até a realização do seu sonho.

A apresentadora corrigiu duas cirurgias mamárias anteriores e compartilhou, com elegância e coragem, sua experiência de transformação. A apresentadora em momento de descontração ao lado do médico em imagem de suas redes sociais. A apresentadora e jornalista Marília Gabriela , conhecida por seu talento, inteligência e presença marcante na televisão brasileira, surpreendeu ao revelar que passou por uma cirurgia reparadora de mama . Após duas cirurgias anteriores que não trouxeram o resultado esperado, ela buscou o apoio de um profissional referência em cirurgias revisonais. Imagem ilustrativa demonstrando implantes mamários de silicone danificados. Fonte: Google imagens Marília sempre foi discreta sobre sua vida pessoal, mas decidiu tornar pública sua experiência com a cirurgia corretiva por um motivo claro: inspirar outras mulheres que também passaram por procedimentos frustrantes e não sabem que é possível reverter a situação com segurança e excelência. O procedimento resolveu algumas questões como o posicionamento das próteses anteriores, ajustar assimetrias mamárias, escolher uma nova prótese mais compatível com sua estrutura corporal e por fim melhorar o aspecto das cicatrizes. Segundo ela, o desejo não era aumentar ou modificar radicalmente, mas recuperar a harmonia, a leveza e a naturalidade do seu corpo.

Nos últimos anos, o número de mulheres optando pelo explante mamário — a retirada das próteses de silicone — tem crescido em todo o mundo. A tendência é forte entre famosas, mas também tem despertado dúvidas em muitas pacientes: será que o silicone faz mal? Existe risco real à saúde? O que é a Síndrome Ásia? Neste post, explico de forma clara e científica o que está por trás dessa decisão, quem pode considerar o explante e se há motivo real para preocupação com os implantes.   Mas afinal o que é o explante mamário?   O explante é a cirurgia para remover as próteses de silicone colocadas anteriormente nas mamas. Pode ou não incluir a retirada da cápsula fibrosa e, em muitos casos, é associada a uma mastopexia (lifting das mamas) para reposicionamento e ajuste estético.   E por que o explante virou tendência? Entre os principais motivos: busca por um corpo mais natural; mudança de estilo de vida (como atletas e praticantes de yoga que sentem incômodo com a prótese); questões de saúde, como a Síndrome Ásia, uma condição controversa relacionada a sintomas diversos (fadiga, dor, nevoeiro mental, etc.) e preocupações com rupturas ou contratura capsular. Algumas celebridades nacionais e internacionais que realizaram explante como: Carolina Dieckmann: a atriz optou pelo explante por não se identificar mais com as próteses, buscando naturalidade, ainda a modelo Isabeli Fontana que retirou suas próteses após 20 anos e relatou sentir-se mais confiante profissionalmente, sem falar na Victoria Beckham, ela optou em 2014 decidiu remover os implantes que tinha desde os anos 1990, em entrevistas, Victoria expressou arrependimento pela decisão de aumentar os seios, considerando-a um reflexo de inseguranças da juventude.          Explante mamário: tendência ou necessidade? Essas mulheres compartilharam abertamente suas experiências, ajudando a trazer mais visibilidade à causa e à autonomia sobre o próprio corpo. Afinal, o silicone faz mal? O silicone aprovado e de boa procedência é seguro para a imensa maioria das pacientes. A Síndrome Ásia ainda não tem comprovação científica sólida, mas merece atenção. Cada caso é único, e o acompanhamento com um cirurgião plástico experiente é essencial para tomar a melhor decisão — seja para colocar, manter ou remover a prótese. Deve-se considerar o explante nas ocasiões abaixo: Se você sente dor persistente ou sintomas atípicos após colocar a prótese Em casos de ruptura ou contratura capsular; Se houve mudança no seu estilo de vida ou perda da identificação com o novo formato corporal; Se deseja um visual mais natural ou está em processo de transição corporal. Cada corpo tem sua história. Se você está vivendo esse momento de dúvida sobre manter ou retirar as próteses, procure orientação médica qualificada. No meu consultório, você encontra escuta, acolhimento e uma abordagem personalizada, sem julgamentos. Silicone: manter ou retirar? Você está em dúvida sobre colocar ou retirar o silicone? Conhece alguém que vive esse dilema? Então não guarde essa informação só pra você. Compartilhe esse conteúdo com aquela amiga, irmã ou conhecida que precisa ouvir isso com responsabilidade e acolhimento. Acessendo o blog do Dr. Felipe Góis elas vão descobrir tudo sobre o explante mamário — sem mitos, com ciência e empatia. Ler pode mudar decisões. Compartilhar pode transformar histórias. Dr Felipe Gois Cirurgião Plástico CRM RN 6617 | RQE 6151 @dr.felipegois

A ginecomastia é uma condição que afeta muitos homens, caracterizada pelo aumento anormal do tecido mamário. Embora não seja uma condição médica grave, a ginecomastia pode causar desconforto físico e emocional significativo, levando muitos homens a buscar tratamento para restaurar sua confiança e bem-estar. Neste artigo, vamos explorar o que é a ginecomastia, suas causas, opções de tratamento e o que esperar do processo. O Que é Ginecomastia? A ginecomastia é o aumento do tecido mamário em homens, que pode ocorrer em um ou ambos os lados do peito. Essa condição é diferente da pseudoginecomastia, que é o acúmulo de gordura na área peitoral sem o aumento do tecido glandular. A ginecomastia verdadeira envolve um desequilíbrio entre os hormônios estrogênio e testosterona, levando ao crescimento do tecido mamário. Causas da Ginecomastia A ginecomastia pode ser causada por diversos fatores, incluindo: Desequilíbrios Hormonais: A principal causa da ginecomastia é o desequilíbrio entre os hormônios sexuais masculinos (testosterona) e femininos (estrogênio). Esse desequilíbrio pode ocorrer durante a puberdade, em homens mais velhos, ou devido a certas condições de saúde. Medicações: Certos medicamentos podem causar ginecomastia como efeito colateral. Entre eles estão medicamentos para hipertensão, antibióticos, ansiolíticos, esteroides anabolizantes e tratamentos hormonais para câncer de próstata. Condições de Saúde: Doenças como insuficiência renal, hipogonadismo, tumores testiculares, doenças hepáticas crônicas e hipertireoidismo também podem causar ginecomastia. Uso de Substâncias: O uso de álcool, drogas recreativas como maconha, heroína e anfetaminas, e até mesmo alguns suplementos alimentares, podem estar associados ao desenvolvimento de ginecomastia. Diagnóstico O diagnóstico da ginecomastia geralmente começa com um exame físico realizado por um médico, que avaliará o tecido mamário e identificará se há presença de tecido glandular ou apenas gordura. Em alguns casos, exames adicionais, como ultrassonografia ou mamografia, podem ser necessários para descartar outras condições, como tumores. O médico também pode solicitar exames de sangue para avaliar os níveis hormonais e identificar possíveis causas subjacentes, como problemas no fígado, rins ou tireoide. Tratamento da Ginecomastia O tratamento da ginecomastia depende da causa subjacente e da gravidade da condição. As opções incluem: Observação: Em muitos casos, especialmente durante a puberdade, a ginecomastia pode regredir espontaneamente sem necessidade de tratamento. Nesses casos, o médico pode recomendar uma abordagem de observação. Medicação: Em casos onde a ginecomastia é causada por desequilíbrios hormonais, medicamentos que ajustam os níveis hormonais podem ser prescritos. No entanto, a medicação pode não ser eficaz em todos os casos, especialmente se a condição estiver presente por muito tempo. Cirurgia: Para casos persistentes ou severos de ginecomastia, a cirurgia pode ser a melhor opção. A mamoplastia redutora é o procedimento cirúrgico realizado para remover o excesso de tecido glandular e/ou gordura do peito, restaurando um contorno torácico mais masculino. A cirurgia pode incluir lipoaspiração para remover o excesso de gordura e excisão para remover o tecido glandular. O Que Esperar da Cirurgia de Ginecomastia? Se a cirurgia for necessária, o procedimento geralmente é realizado sob anestesia geral e pode durar entre uma a duas horas, dependendo da complexidade. Durante a cirurgia, o cirurgião fará incisões discretas, normalmente ao redor da aréola ou em áreas menos visíveis, para remover o excesso de tecido. Após a cirurgia, o paciente precisará usar uma malha de compressão para ajudar na cicatrização e na redução do inchaço. O retorno às atividades normais pode ocorrer dentro de uma semana, mas atividades físicas intensas devem ser evitadas por algumas semanas. Recuperação e Resultados A recuperação completa da cirurgia de ginecomastia pode levar algumas semanas. Durante esse período, é essencial seguir todas as recomendações médicas para garantir uma cicatrização adequada e minimizar o risco de complicações. Os resultados são visíveis quase imediatamente, mas o resultado final será visto após a resolução completa do inchaço. A maioria dos homens que se submete à cirurgia de ginecomastia relata uma melhora significativa na autoestima e na confiança. Considerações Finais A ginecomastia é uma condição comum e tratável que pode impactar negativamente a vida de muitos homens. Se você ou alguém que você conhece está lidando com essa condição, é importante buscar orientação médica para explorar as opções de tratamento disponíveis. Para quem deseja saber mais sobre ginecomastia e ouvir a experiência de especialistas, gravamos um podcast exclusivo com dicas e explicações detalhadas sobre o assunto. Acesse o podcast completo escaneando o QR code abaixo ou clicando neste link.

O Peeling de Fenol é um dos tratamentos estéticos mais profundos e eficazes, utilizado principalmente para rejuvenescer a pele e tratar rugas, cicatrizes e manchas mais profundas. Sua aplicação tem ganhado destaque devido aos resultados significativos e duradouros que proporciona, embora exija cuidados específicos e um período de recuperação prolongado. O Peeling de Fenol, também conhecido como peeling químico profundo, utiliza o ácido carbólico, uma substância derivada do alcatrão de hulha, para promover a renovação da pele. A aplicação do fenol provoca uma queimadura controlada na pele, que atinge até a derme reticular, a camada mais profunda da pele. Isso estimula a regeneração dos tecidos, resultando em uma pele mais firme, lisa e com menos marcas. Este tratamento é indicado para: •⁠ ⁠Rugas profundas: especialmente as que surgem ao redor da boca e dos olhos. •⁠ ⁠Manchas de idade e hiperpigmentação: melhora significativa na uniformidade do tom da pele. •⁠ ⁠Cicatrizes de acne e outras marcas: o peeling pode atenuar cicatrizes, deixando a pele com uma aparência mais homogênea. •⁠ ⁠Rejuvenescimento global da pele: melhora da textura e da firmeza, proporcionando uma aparência mais jovem. •⁠ ⁠Como Funciona? O procedimento começa com a aplicação de uma solução de fenol diretamente na pele, que provoca uma coagulação da queratina, uma proteína presente na pele, o que resulta na esfoliação das camadas danificadas. Durante o processo, o fenol penetra na pele até a derme reticular, onde inicia a regeneração dos tecidos. A aplicação pode ser feita em toda a face ou em áreas específicas, dependendo das necessidades do paciente. Após o peeling, a pele passa por um processo de descamação que pode durar até duas semanas, durante as quais é fundamental evitar a exposição solar e seguir rigorosamente as orientações do dermatologista para cuidados pós-procedimento. Como todo procedimento estético, o Peeling de Fenol também apresenta alguns riscos. Entre os principais estão: •⁠ ⁠Hiperpigmentação ou hipopigmentação: mudanças na cor da pele que podem ser temporárias ou permanentes. •⁠ ⁠Cicatrizes: especialmente se o procedimento não for realizado corretamente. •⁠ ⁠Toxicidade: o fenol pode ser absorvido pela pele e causar efeitos sistêmicos, como problemas cardíacos, especialmente se aplicado em grandes áreas. Por esses motivos, é essencial que o peeling seja realizado por um profissional qualificado e em ambiente adequado, com monitoramento rigoroso durante e após o procedimento. O Peeling de Fenol é uma excelente opção para quem busca resultados dramáticos no rejuvenescimento da pele e na melhora de imperfeições profundas. Contudo, devido à sua agressividade, é fundamental seguir à risca todas as recomendações médicas e realizá-lo em um hospital para garantir um resultado seguro e eficaz. Se você deseja saber mais sobre o Peeling de Fenol e entender detalhadamente como ele funciona, não perca o primeiro episódio da segunda temporada do podcast Plástica InFoco, com o Dr. Felipe Gois, disponível no YouTube e no Spotify. Clique no link na bio e confira! https://linktr.ee/felipe_gois Fonte: Fonte: Yokomizo, V. M. F., Benemond, T. M. H., Chisaki, C., & Benemond, P. H. (2013). Peelings químicos: revisão e aplicação prática. Surgical & Cosmetic Dermatology, 5(1), 58-68.

A otoplastia, também conhecida como cirurgia de correção das orelhas, é uma opção viável para quem se sente incomodado com o formato, posição ou tamanho de suas orelhas. Este procedimento estético pode ajudar a melhorar a autoestima, especialmente em casos onde as orelhas salientes ou desfiguradas afetam a confiança do paciente. Seja para corrigir um defeito congênito ou uma deformidade causada por lesão, a otoplastia oferece resultados significativos e duradouros. O Que é a Otoplastia? A otoplastia é um procedimento cirúrgico que visa corrigir a forma, posição ou proporção das orelhas. Essa cirurgia é altamente individualizada, ou seja, deve ser realizada para satisfazer os desejos do próprio paciente e não para atender expectativas de terceiros. A otoplastia pode tratar condições como: Macrotia : Orelhas muito grandes, uma condição rara. Orelhas salientes : Que ocorrem em um ou ambos os lados, não associadas à perda auditiva. Insatisfação com cirurgias anteriores : Em casos onde o paciente não ficou satisfeito com resultados de uma otoplastia prévia. Quem Pode Fazer a Otoplastia? A otoplastia é indicada tanto para crianças quanto para adultos que se enquadram em critérios específicos: Crianças : Saudáveis, sem infecções crônicas não tratadas de ouvido, com pelo menos cinco anos de idade (quando a cartilagem da orelha já é estável para a correção), cooperativas e capazes de expressar suas emoções sobre a cirurgia. Adolescentes e Adultos : Indivíduos saudáveis, não fumantes, com expectativas realistas sobre os resultados da cirurgia. O Que Esperar da Consulta? Durante a consulta inicial, o cirurgião plástico discutirá com o paciente as razões para querer a cirurgia, as expectativas e o resultado desejado. É fundamental que o paciente seja sincero sobre seu histórico médico, incluindo alergias, uso de medicamentos, fumo, consumo de álcool e qualquer cirurgia anterior. O cirurgião avaliará a saúde geral do paciente, discutirá as opções de tratamento e explicará os potenciais riscos e complicações associados ao procedimento. Preparando-se para a Cirurgia Antes de se submeter à otoplastia, pode ser necessário realizar exames de laboratório, ajustar a medicação atual e parar de fumar com antecedência. O paciente receberá instruções detalhadas sobre o que fazer no dia da cirurgia, os cuidados pós-operatórios e o uso de anestesia durante o procedimento. Como é Realizada a Otoplastia? A cirurgia de otoplastia envolve algumas etapas principais: Anestesia : Para garantir o conforto do paciente, são administrados medicamentos, que podem incluir sedação local, intravenosa ou anestesia geral. Incisão : As incisões são geralmente feitas atrás da orelha, e, quando necessárias na frente, são ocultadas nas dobras naturais. A cirurgia usa técnicas para moldar a cartilagem, criando ou acentuando a anti-hélice e reduzindo a cartilagem da concha. Fechamento das Incisões : As incisões são fechadas com pontos externos e as cicatrizes são cuidadosamente posicionadas para ficarem escondidas. Resultados : Os resultados da otoplastia são praticamente imediatos, sendo perceptíveis logo após a remoção dos curativos. As cicatrizes ficam bem disfarçadas atrás da orelha ou em suas dobras naturais. Recuperação e Cuidados Pós-Operatórios Após a cirurgia, é normal sentir algum desconforto, que pode ser controlado com medicação. É importante não remover ou mexer nas ataduras, pois isso pode comprometer os resultados. Seguir todas as orientações do médico é essencial para garantir uma recuperação tranquila e bem-sucedida. Quer Saber Mais? Se você está considerando fazer uma otoplastia e ainda tem dúvidas, gravamos um podcast especial com a esteticista Laysa Barbalho. Embora ela não tenha realizado o procedimento, Laysa compartilha suas dúvidas e explora todos os aspectos da otoplastia com um cirurgião especialista. É uma conversa rica em detalhes e informações que podem ajudá-lo a tomar uma decisão informada. Acesse o podcast completo escaneando o QR code abaixo ou clicando neste link . Não perca essa oportunidade de aprender mais sobre o procedimento e esclarecer suas dúvidas!

A lipoaspiração é uma técnica cirúrgica consagrada no campo da Cirurgia Plástica, reconhecida por sua eficácia no tratamento de acúmulos de gordura localizada em diversas partes do corpo. Este procedimento é frequentemente buscado por pessoas que, apesar de manterem um estilo de vida saudável e praticarem exercícios físicos, ainda apresentam áreas com contornos desproporcionais devido a depósitos de gordura resistentes. O Que é a Lipoaspiração? A lipoaspiração é um procedimento cirúrgico que remove o excesso de gordura de áreas específicas do corpo, como abdômen, coxas, braços, cintura, pescoço e outros. A cirurgia pode ser realizada isoladamente ou em conjunto com outros procedimentos, como abdominoplastia ou facelift, para melhorar ainda mais o contorno corporal. Apesar de sua popularidade, é importante entender que a lipoaspiração não é uma solução para a obesidade, nem substitui a prática de exercícios físicos e uma dieta equilibrada. Os melhores candidatos para a lipoaspiração são adultos com peso próximo do ideal, pele firme e com bom tônus muscular. Como Funciona o Procedimento? A lipoaspiração envolve três etapas principais: Anestesia : O procedimento é realizado sob anestesia, que pode ser geral, peridural, raqui, sedação ou até mesmo anestesia local, dependendo da extensão da cirurgia e da preferência do cirurgião. Incisão : Pequenas incisões são feitas para permitir a inserção de uma cânula, que é utilizada para "quebrar" e aspirar a gordura através de um movimento controlado de vaivém. Antes da aspiração, uma solução líquida estéril é infundida para reduzir o sangramento e facilitar a retirada da gordura. Resultados : Os primeiros resultados da lipoaspiração começam a aparecer quando o inchaço inicial diminui. A recuperação completa pode levar alguns meses, durante os quais o contorno corporal vai se ajustando gradualmente. Para manter os resultados, é essencial seguir uma rotina de exercícios e uma alimentação saudável. Riscos e Precauções Como qualquer cirurgia, a lipoaspiração requer cuidados específicos e vem acompanhada de riscos que precisam ser discutidos detalhadamente com o cirurgião plástico. Esses riscos incluem cicatrizes, hematomas, assimetrias, necrose da pele, entre outros. É fundamental escolher um profissional qualificado e realizar o procedimento em um centro cirúrgico autorizado e devidamente equipado. Além disso, o paciente deve estar preparado para seguir todas as recomendações pós-operatórias, que incluem o uso de malhas de compressão, cuidados com as incisões e, em alguns casos, a realização de drenagem linfática para auxiliar na recuperação. Consulta Pré-Operatória Durante a consulta pré-operatória, o cirurgião avaliará a saúde geral do paciente, discutirá as expectativas e explicará os riscos e benefícios do procedimento. Ser sincero sobre o histórico médico e os objetivos com a cirurgia é crucial para o sucesso do tratamento. Quer Saber Mais? Se você está considerando realizar uma lipoaspiração e deseja entender todos os detalhes, gravamos um podcast exclusivo com a esteticista Leila Sabino. No episódio, Leila compartilha sua vasta experiência com lipoaspiração, abordando desde os cuidados pré-operatórios até a recuperação e manutenção dos resultados. Acesse o podcast completo escaneando o QR code abaixo ou clicando neste link . Esteja bem informado e preparado antes de tomar qualquer decisão!

Maiara , que faz dupla com Maraisa , passou por uma transformação radical que mudou totalmente seu visual. A cantora não economizou nos cuidados com a beleza e realizou diferentes procedimentos estéticos, como silicone e lipoaspiração. Ela também fez bariátrica e emagreceu cerca de 30 quilos. Em entrevista ao programa The Noite com Danilo Gentili, a sertaneja revelou que fez de tudo. ' 'Emagreci uns 30 quilos. Bariátrica, duas lipos e já troquei de prótese umas 30 vezes.'' A artista também colocou balão gástrico no estômago e realizou cirurgias plásticas, que resultaram nas mudanças físicas. Para completar, a irmã de Maraisa participou do programa de emagrecimento da influenciadora Maíra Cardi , o que a fez “secar” 16 quilos. Durante o cruzeiro da dupla, Maiara falou sobre a perda de peso. “Estou num processo já de um ano. Não emagreci do nada. Venho fazendo alguns procedimentos, venho me cuidando e me coloquei no centro, porque antes a prioridade era só trabalho”, declarou ao colunista Lucas Pasin. Apesar de estar bem e em dia com sua autoestima, a cantora não descartou novos procedimentos para “ficar no shape”. “Agora cheguei numa fase bem legal do corpo e quero colocar uns muques, sabe? Também quero levantar o bumbum”, revelou.

​ A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, decidiu que as operadoras de planos de saúde têm a obrigação de custear as cirurgias de transgenitalização e de plástica mamária com implantação de próteses para mulheres transexuais. O colegiado levou em conta que tais procedimentos de redesignação sexual são reconhecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) como procedimentos de afirmação de gênero do masculino para o feminino e foram também incorporados ao Sistema Único de Saúde (SUS), com indicação para o processo transexualizador. Dessa forma, segundo o colegiado, tanto a cirurgia de transgenitalização quanto a implantação de próteses mamárias não podem ser consideradas procedimentos experimentais ou estéticos. Uma mulher transexual ajuizou ação para obrigar a operadora de plano de saúde a pagar pelas cirurgias. As instâncias ordinárias acolheram o pedido e condenaram a operadora a autorizar a realização das cirurgias e a arcar com todas as despesas médicas inerentes, incluindo o pré e o pós-operatório, bem como a pagar R$ 20 mil de indenização por dano moral. No recurso especial ao STJ, a operadora alegou que o tratamento não seria de cobertura obrigatória, uma vez que o procedimento de mudança de sexo é experimental, sendo, inclusive, disponibilizado pelo SUS com esse caráter. Sustentou também que a cirurgia plástica mamária possui cobertura somente para tratamento de câncer, e o implante pretendido pela autora da ação seria estético. Procedimentos foram reconhecidos pelo CFM e incorporados pelo SUS A ministra Nancy Andrighi, relatora, observou que a autora é mulher transexual, nos termos do artigo 1º da Resolução 2.265/2019 do CFM, e sua condição é atualmente classificada pela medicina como incongruência ou disforia de gênero (CID 11 – HA60). A relatora destacou que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa condição, muitas vezes, leva a um desejo de "transição" para a pessoa viver e ser aceita conforme o gênero experienciado, seja por meio de tratamento hormonal, intervenção cirúrgica ou outros serviços de saúde, alinhando o corpo tanto quanto desejar – e na medida do possível – ao gênero vivenciado. Nancy Andrighi ressaltou que o Ministério da Saúde, por meio da Portaria 2.836/2011, instituiu o acesso ao processo transexualizador no serviço público de saúde, e o ampliou com a Portaria 2.803/2013, incorporando novos procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e materiais especiais à tabela do SUS. Em complemento a essas normas, o CFM publicou a Resolução 2.265/2019, para "disciplinar sobre o cuidado a transgênero em relação às ações e condutas realizadas por profissionais médicos nos serviços de saúde, seja na rede pública ou privada. O artigo 4º da resolução estabelece que a atenção especializada ao transgênero "deve contemplar o acolhimento, o acompanhamento ambulatorial, a hormonioterapia e o cuidado cirúrgico, conforme preconizado em projeto terapêutico singular norteado por protocolos e diretrizes vigentes. Nesse contexto, a ministra ponderou que os procedimentos de redesignação sexual requeridos pela autora não podem ser classificados como experimentais, como alegou a operadora. Para Nancy Andrighi, a interpretação do artigo 19-Q, parágrafo 2º, incisos I e II, da Lei 8.080/1990 leva a concluir que o fato de os procedimentos terem sido incorporados ao SUS atesta a existência de evidências científicas sobre a eficácia, a acurácia, a efetividade e a segurança dos procedimentos. Prótese mamária visa a afirmação do gênero feminino A ministra também explicou que a cirurgia plástica para incluir prótese mamária, em tais casos, não é um procedimento estético. "Muito antes de melhorar a aparência, visa, no processo transexualizador, a afirmação do próprio gênero, incluída no conceito de saúde integral do ser humano, enquanto medida de prevenção ao adoecimento decorrente do sofrimento causado pela incongruência de gênero, pelo preconceito e pelo estigma social vivido por quem experiencia a inadequação de um corpo masculino à sua identidade feminina", declarou. "Tratando-se de procedimentos cirúrgicos prescritos pelo médico assistente, que não se enquadram nas exceções do artigo 10 da Lei 9.656/1998, que são reconhecidos pelo CFM e foram incorporados ao SUS para a mesma indicação clínica, e que estão listados no rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sem diretrizes de utilização, encontram-se satisfeitos os pressupostos que impõem à operadora do plano de saúde a obrigação de sua cobertura, conforme preconizado no projeto terapêutico singular norteado por protocolos e diretrizes vigentes para o processo transexualizador",concluiu a ministra ao negar provimento ao recurso.