Plano Subfascial: Entenda melhor a estratégia cirúrgica que vem ganhando adeptos!
- Dr Felipe Góis
- 4 de mai. de 2023
- 2 min de leitura
Atualizado: 30 de set. de 2023

A mamoplastia no plano subfascial tem conquistado cada vez mais espaço, sendo mais uma opção além da prótese subglandular (atrás da glândula mamária) e da submuscular (atrás do músculo peitoral maior). Para facilitar a explicação, é importante saber que o músculo peitoral maior é revestido por uma fina camada chamada fascial, semelhante a uma membrana. Por cima dessa membrana, está o tecido glandular da mama, responsável pela produção de leite e pela amamentação.
No plano subfascial, o implante de silicone é posicionado por cima do músculo e abaixo da fáscia peitoral, fazendo com que o plano subfascial seja “um meio-termo” entre o plano subglandular e submuscular. Dessa forma, esta técnica cirúrgica associa as vantagens das outras duas técnicas de implante de silicone nas mamas.
Vantagens da Técnica:
Maior cobertura da prótese de mama, maior do que na mamoplastia de aumento atrás da glândula, possibilitando um contorno suave e natural, diminuindo a chance de palpabilidade do implante, o chamado "rippling" , principalmente nas pacientes magras.
Um pós-operatório menos doloroso e mais tranquilo, quando comparado com a técnica submuscular.
A membrana fascial serve como sustentação sem interferir no contorno, deixando a aparência da prótese de silicone natural, mas evidente.
Um ponto ainda em discussão, seria um resultado mais duradouro, pois a queda das mamas com o tempo demoraria mais para acontecer, devido à sustentação que a fáscia oferece, ainda não há evidências deste ponto, mas já tem sido cada vez mais, realizadas mamoplastias do tipo Mastopexia com imolastes subfasciais, pois a fáscia confere melhor sustentação lateral a mama, sendo que esses casos têm sido mostrados com resultados interessantes, o que colabora para a teoria.
Na consulta de avaliação pré-operatória, durante o exame físico, será devido sobre a técnica que se adequa ao seu caso, o médico avaliará a presença ou não de ptose, o tamanho do tórax, e assim avaliar qual implante será indicado, em termos de formato, projeção, revestimento, volume, e aí será possível ter certeza se o plano subfascial é o mais indicado para você.

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